Desde meados de 2023 um grupo de entidades empresariais nacionais ligadas aos setores de Comércio, Varejo e Consumo vem se reunindo e buscando sinergias para pensar, propor e agir para envolver de forma decisiva o setor empresarial para a criação de um projeto estratégico para o Brasil.

Essas entidades entendem como fundamental um envolvimento propositivo do setor empresarial para apoiar o Estado num projeto de longo prazo e que fuja dos desafios das próximas eleições resgatando o protagonismo e responsabilidade do setor empresarial num projeto de Nação.

Nesse processo o grupo trabalhou, pesquisou e reconheceu que algumas iniciativas já existentes, como o trabalho Agenda Brasil 2034 tornado público em 2023 e desenvolvido pelo Movimento Brasil Competitivo com apoio da Fundação Getúlio Vargas e mais os 12 Compromissos para um Brasil Competitivo, representavam um claro avanço e poderiam ser complementados e atualizados.

Assim como as Propostas e Recomendações de Políticas Públicas do Comércio de Bens, Serviços e Turismo desenvolvido pela CNC – Confederação Nacional do Comércio apresentado em 2022.

Esses estudos eram e são ambiciosos, visionários e fonte de inspiração para aquilo que se propunham. A partir dessas iniciativas, o grupo de 26 Confederações, Entidades e Associações ligadas aos setores de Comércio, Varejo e Consumo decidiu propor a integração dos mais diversos segmentos
empresariais, buscando a convergência possível em temas fundamentais para mobilizar o setor empresarial como um todo.

Na concepção dessa visão a fonte de inspiração no cenário internacional foi o Keidanren do Japão, entidade empresarial multisetorial nascida para a reconstrução daquela país após a segunda guerra mundial. O projeto para a Nação continuará a ser construído a partir do que já existe e do que possa ser atualizado, ajustado e ampliado.

E o grupo inicial se compromete a continuar nessa evolução. Mas, ao mesmo tempo, existem temas urgentes, de curto e médio prazo, que exigem alinhamento e mobilização e que representem o pensamento empresarial desses setores e sejam levados em consideração de forma ampla nas reformas e ações que se propõem neste momento.

São os 15 pontos que compõem Propostas de curto prazo para o estímulo ao desenvolvimento social e empresarial com aumento de emprego e renda que conheceremos a seguir Propostas de curto prazo para o estímulo ao desenvolvimento social e empresarial com aumento de emprego e renda.

  1. Ampliação do acesso ao crédito para consumidores e empresas em bases competitivas;
  2. Simplificação tributária, redução da cumulatividade e da informalidade;
  3. Ampliação do acesso à educação profissional e tecnológica de qualidade;
  4. Atualização e ampliação da infraestrutura digital;
  5. Diversificação da matriz logística nacional com o apoio da iniciativa privada;
  6. Reorganização da matriz energética para diminuir o custo da energia e o risco do desabastecimento;
  7. Modernização da legislação trabalhista para geração de empregos formais contemplando as novas alternativas das relações no trabalho e com redução dos encargos dos empregadores e sem alteração dos direitos dos empregados;
  8. Revisão dos programas sociais para desestimular a informalidade e aumentar a ocupação e a qualificação profissional;
  9. Simplificação regulatória, profissionalização e independência das agências reguladoras;
  10. Integração ativa com a economia global com abertura comercial dentro de equivalentes critérios competitivos e tributários;
  11. Ampliação da eficiência e produtividade do serviço público brasileiro a partir da transformação digital e racionalização de processos;
  12. Implantação da reforma administrativa que promova a modernização, racionalização e a desburocratização do aparelho estatal, de modo a eliminar entraves, otimizar recursos e contribuir para o equilíbrio fiscal;
  13. Melhoria do ambiente de pesquisa, desenvolvimento e inovação;
  14. Valorização do tema ambiental com avanço das políticas públicas de promoção da sustenta bilidade e adequação das regulações;
  15. Promoção da reforma do judiciário de forma a agilizar processos e aumentar a segurança
    jurídica para investimentos internos e externos.

Comércio, Varejo e Food Service – os maiores empregadores privados do Brasil

Entidades

Empresas Associadas

Associação Brasileira de Comércio Eletrônico

Associação Brasileira das Empresas de Vendas Diretas

Associação Brasileira de Franchising

Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo

Associação Brasileira da Indústria Óptica

Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

Associação Brasileira de Strip Malls

Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes

Associação Brasileira do Varejo Têxtil

Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços

Associação Nacional de Restaurantes

Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil

Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

Instituto para Desenvolvimento do Varejo

Instituto Foodservice Brasil

Grupo de Líderes Empresariais

Movimento Brasil Competitivo

Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo

Manifesto sobre as Bets e Jogos Online pelas entidades alinhadas por um Projeto para a Nação

As entidades nacionais que assinam este Manifesto representam os mais importantes setores ligados ao Consumo, Comércio, Indústria e Varejo do Brasil, os maiores empregadores privados do país. E não podem se omitir ante o crescimento dos jogos e de tudo que está relacionado aos seus mecanismos conhecidos como “Bets” ou jogos de apostas eletrônicas. Eis os principais pontos para reflexão e ação:

  1. Essas modalidades de jogos estão crescendo seu faturamento de forma exponencial atraindo recursos da população dos mais diversos segmentos e faixas etárias, mas de forma mais marcante nas classes mais baixas e de menor idade, redirecionando renda destinada ao consumo pessoal, inclusive de alimentos;
  2. Esse crescimento também tem atraído recursos direcionados pelos programas Bolsa Família/Auxílio Brasil para as famílias mais carentes e originalmente destinado às condições mínimas de sustentação familiar;
  3. O crescimento exponencial dos jogos e apostas traz consequências sérias para famílias e indivíduos pela componente viciante criando transtornos mentais e físicos e gerando problemas psicossociais que vão sobrecarregar o já sobrecarregado sistema público de saúde;
  4. O crescimento descontrolado das “Bets” gera vício e amplia o vínculo com jogos de azar gerando comportamento compulsivo em especial entre os mais jovens e vulneráveis emocionalmente e com graves implicações psicológicas pelo aumento do endividamento para os apostadores e suas famílias;
  5. O cenário atual já mostra a deterioração das relações pessoais e emocionais com empregadores públicos e privados tendo que atuar para dar apoio ao crescente número de casos crônicos que afetam o desempenho profissional e num processo em visível escalada.

Por essas e outras razões as entidades signatárias se integram e passam a atuar de forma conjunta para:

a) Promover uma maior e mais ampla sensibilização sobre o potencial de problemas sociais que advirão dessa expansão;

b) Regulamentar a comunicação publicitária, patrocínios e outras modalidades convencionais ou digitais de estímulo às apostas;

c) Impedir de forma imediata o uso do cartão de crédito para pagamento das apostas, o que só ocorreria em 2025 pela legislação aprovada;

d) Impor responsabilidade às empresas de apostas para que se tornem co-responsáveis por tratamentos envolvendo saúde mental e causados pelo vício com jogos nessas modalidades;

e) Rever a tributação prevista na lei 14.790/2023 de modo que ela seja mais gravosa na operação de apostas online, tanto para a empresa de apostas, quanto para o apostador.

Existem circunstâncias que é preciso ir contra a correnteza representada pelo amplo engajamento em prol das apostas eletrônicas para levar em conta o que é mais importante, saudável e responsável em prol da Nação.

Confira as associações participantes:

 

ABEVD

Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas

 

ABF

Associação Brasileira de Franchising

 

ABIESV

Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo

 

⁠⁠ABIÓPTICA

Associação Brasileira das Indústrias Ópticas

 

ABIT

Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

 

ABLOS

Associação Brasileira dos Lojistas Satélite de Shoppings 

 

ABMALLS

Associação Brasileira de Strip Malls

 

ABMAPRO

Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização

 

ABRASEL

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes

 

ABVTEX

Associação Brasileira do Varejo Têxtil

 

AFRAC

Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços

 

ANR

Associação Nacional de Restaurantes

 

CACB

Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil

 

CNDL

Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

 

IDV

Instituto para Desenvolvimento do Varejo

 

IFB

Instituto Foodservice Brasil

Associação Brasileira das Empresas de Vendas Diretas

Associação Brasileira de Franchising

Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo

Associação Brasileira da Indústria Óptica

Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

Associação Brasileira de Strip Malls

Associação Brasileira de Strip Malls

Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes

Associação Brasileira do Varejo Têxtil

Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços

Associação Nacional de Restaurantes

Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil

Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

Instituto para Desenvolvimento do Varejo

Instituto Foodservice Brasil